Aqui você vai encontrar pensamentos de alguém que não aceita as coisas como são, que não tolera frases como "sempre foi assim, não vai mudar". Não esqueça são apenas pensamentos, e eles nem sempre farão sentido para você.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Não sei

Não sei, não sei e não sei.

A dúvida, a incerteza e a insegurança sempre me perseguem.

O que fazer, ou melhor, estou fazendo certo?

Não sei, não sei e não sei.

Mas quem é que sabe de alguma coisa?

Quem souber me avisa, me diga como é!

Ou melhor quem se atreve a achar que sabe, que pode dizer a verdade!

Que verdade? Qual das várias verdades? A sua verdade?

Me poupe das suas verdades! Primeiro pergunte, estude, reveja, antes de dizer qualquer coisa.

Duvide, questione, interpele, coloque de cabeça para baixo, não tire conclusões!

Não seja etnocêntrico com o que pensa ser o mais banal.

Olhe, preste bem atenção, não leve a mal.

Seja verdadeiro consigo e admita assim como eu que está perdido.

Melhor perdido e entregue aos sentimentos do que a parte do que é mais humano.

Admita o que não sabe.

A dúvida, a incerteza e a insegurança também lhe perseguem, não sou só eu.

Desabafe, não tente ser perfeito, ninguém é!

Admita suas fraquezas, assim como estou fazendo.

Depois sinta-se melhor, como estou me sentindo agora!!!!!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Crianças Indigos e Cristais, explica muita coisa....

Entrevista de Divaldo Pereira Franco ao Programa Televisivo O Espiritismo Responde, da União Regional Espírita – 7ª Região, Maringá, em 21.03.2007.

Espiritismo Responde - Um de seus mais recentes livros publicados tem por título “A Nova Geração: A visão Espírita sobre as crianças índigo e cristal”. Quem são as crianças índigo e cristal?

Divaldo – Desde os anos 70, aproximadamente, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos começaram a notar a presença de uma geração estranha, muito peculiar.

Tratava-se de crianças rebeldes, hiperativas que foram imediatamente catalogadas como crianças patologicamente necessitadas de apoio médico. Mais tarde, com as observações de outros psicólogos chegou-se à conclusão de que se trata de uma nova geração. Uma geração espiritual e especial, para este momento de grande transição de mundo de provas e de expiações que irá alcançar o nível de mundo de regeneração.

As crianças índigo são assim chamadas porque possuem uma aura na tonalidade azul, aquela tonalidade índigo dos blue jeans (Dra. Nancy Ann Tape).

O índigo é uma planta da Índia (indigofera tinctoria), da qual se extrai essa coloração que se aplicava em calças e hoje nas roupas em geral. Essas crianças índigo sempre apresentam um comportamento sui generis.

Desde cedo demonstram estar conscientes de que pertencem a uma geração especial. São crianças portadoras de alto nível de inteligência, e que, posteriormente, foram classificadas em quatro grupos: artistas, humanistas, conceituais e interdimensionais ou transdimensionais.

As crianças cristal são aquelas que apresentam uma aura alvinitente, razão pela qual passaram a ser denominadas dessa maneira.

A partir dos anos 80, ei-las reencarnando-se em massa, o que tem exigido uma necessária mudança de padrões metodológicos na pedagogia, uma nova psicoterapia a fim de serem atendidas, desde que serão as continuadoras do desenvolvimento intelecto-moral da Humanidade.

ER – Essas crianças não poderiam ser confundidas com as portadoras de transtornos da personalidade, de comportamento, distúrbios da atenção? Como identificá-las com segurança?

Divaldo - Essa é uma grande dificuldade que os psicólogos têm experimentado, porque normalmente existem as crianças que são portadoras de transtornos da personalidade (DDA) e aquelas que, além dos transtornos da aprendizagem, são também hiperativas (DTAH), mas os estudiosos classificaram em 10 itens as características de uma criança índigo, assim como de uma criança cristal.

A criança índigo tem absoluta consciência daquilo que está fazendo, é rebelde por temperamento, não fica em fila, não é capaz de permanecer sentada durante um determinado período, não teme ameaças...

Não é possível com essas crianças fazermos certos tipos de chantagem. É necessário dialogar, falar com naturalidade, conviver e amá-las.

Para tanto, os especialistas elegem como métodos educacionais algumas das propostas da doutora Maria Montessori, que criou, em Roma, no ano de 1907, a sua célebre Casa dei Bambini, assim como as notáveis contribuições pedagógicas do Dr. Rudolf Steiner. Steiner é o criador da antroposofia. Ele apresentou, em Stuttgart, na Alemanha, os seus métodos pedagógicos, a partir de 1919, que foram chamados Waldorf.

A partir daquela época, os métodos Waldorf começaram a ser aplicados em diversos países. Em que consistem? Amor à criança. A criança não é um adulto em miniatura. É um ser que está sendo formado, que merece o nosso melhor carinho. A criança não é objeto de exibição, e deve ser tratada como criança. Sem pieguismo, mas também sem exigências acima do seu nível intelectual.

Então, essas crianças esperam encontrar uma visão diferenciada, porque, ao serem matriculadas em escolas convencionais, tornam-se quase insuportáveis. São tidas como DDA ou DTAH. São as crianças com déficit de atenção e hiperativas. Nesse caso, os médicos vêm recomendando, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, a Ritalina, uma droga profundamente perturbadora. É chamada a droga da obediência.

A criança fica acessível, sim, mas ela perde a espontaneidade. O seu cérebro carregado da substância química, quando essa criança atinge a adolescência, certamente irá ter necessidade de outro tipo de droga, derrapando na drogadição.

Daí é necessário muito cuidado.

Os pais, em casa (como normalmente os pais quase nunca estão em casa e suas crianças são cuidadas por pessoas remuneradas que lhes dão informações, nem sempre corretas) deverão observar a conduta dos filhos, evitar punições quando errem, ao mesmo tempo colocando limites. Qualquer tipo de agressividade torna-as rebeldes, o que pode levar algumas a se tornar criminosos seriais. Os estudos generalizados demonstram que algumas delas têm pendores artísticos especiais, enquanto outras são portadoras de grandes sentimentos humanistas, outras mais são emocionais e outras ainda são portadoras de natureza transcendental.

Aquelas transcendentais, provavelmente serão os grandes e nobres governantes da Humanidade no futuro.

As artísticas vêm trazer uma visão diferenciada a respeito do Mundo, da arte, da beleza. Qualquer tipo de punição provoca-lhes ressentimento, amargura que podem levar à violência, à perversidade.

ER – Você se referiu às características mentais, emocionais dessas crianças. Elas têm alguma característica física própria? Você tem informação se o DNA delas é diferente?

Divaldo - Ainda não se tem, que eu saiba, uma especificação sobre ela, no que diz respeito ao DNA, mas acredita-se que, através de gerações sucessivas, haverá uma mudança profunda nos genes, a fim de poderem ampliar o neocórtex, oferecendo-lhe mais amplas e mais complexas faculdades. Tratando-se de Espíritos de uma outra dimensão, é como se ficassem enjauladas na nossa aparelhagem cerebral, não encontrando correspondentes próprios para expressar-se. Através das gerações sucessivas, o perispírito irá modelar-lhes o cérebro, tornando-o ainda mais privilegiado.

Como o nosso cérebro de hoje é um edifício de três andares, desde a parte réptil, à mamífera e ao neocórtex que é a área superior, as emoções dessas crianças irão criar uma parte mais nobre, acredito, para propiciar-lhes a capacidade de comunicar-se psiquicamente, vivenciando a intuição.

Características físicas existem, sim, algumas. Os estudiosos especializados na área, dizem que as crianças cristal têm os olhos maiores, possuem a capacidade para observar o mundo com profundidade, dirigindo-se às pessoas com certa altivez e até com certo atrevimento... Têm dificuldade em falar com rapidez, demorando-se para consegui-lo a partir dos 3 ou dos 4 anos. Entendemos a ocorrência, considerando-se que, vindo de uma dimensão em que a verbalização é diferente, primeiro têm que ouvir muito para criar o vocabulário e poderem comunicar-se conosco. Então, são essas observações iniciais que estão sendo debatidas pelos pedagogos.


ER – Com que objetivo estão reencarnando na Terra?

Divaldo - Allan Kardec, com a sabedoria que lhe era peculiar, no último capítulo do livro A Gênese, refere-se à nova geração que viria de uma outra dimensão. Da mesma forma que no tempo do Pithecanthropus erectus vieram os denominados Exilados de Capela ou de onde quer que seja, porque há muita resistência de alguns estudiosos a respeito dessa tese, a verdade é que vieram muitos Espíritos de uma outra dimensão. Foram eles que produziram a grande transição, denominada por Darwin como o Elo Perdido, porque aqueles Espíritos que vieram de uma dimensão superior traziam o perispírito já formado e plasmaram, nas gerações imediatas, o nosso biótipo, o corpo, conforme o conhecemos.

Logo depois, cumprida a tarefa na Terra, retornaram aos seus lares, como diz a Bíblia, ao referir-se ao anjo que se rebelara contra Deus – Lúcifer.

Na atualidade, esses lucíferes voltaram. Somente que, neste outro grande momento, estão vindo de Alcione, uma estrela de 3ª. grandeza do grupo das plêiades, constituídas por sete estrelas, conhecidas pelos gregos, pelos chineses antigos e que fazem parte da Constelação de Touro.

Esses Espíritos vêm agora em uma missão muito diferente dos capelinos.

É claro que nem todos serão bons. Todos os índigos apresentarão altos níveis intelectuais, mas os cristais serão, ao mesmo tempo, intelectualizados e moralmente elevados.

ER – Já que eles estão chegando há cerca de 20, 30 anos, nós temos aí uma juventude que já está fazendo diferença no Mundo?

Divaldo – Acredito que sim. Podemos observar, por exemplo, e a imprensa está mostrando, nesse momento, gênios precoces, como o jovem americano Jay Greenberg considerado como o novo Mozart. Ele começou a compor aos quatro anos de idade. Aos seis anos, compôs a sua sinfonia. Já compôs cinco. Recentemente, foi acompanhar a gravação de uma das suas sinfonias pela Orquestra Sinfônica de Londres para observar se não adulteravam qualquer coisa.

O que é fascinante neste jovem, é que ele não compõe apenas a partitura central, mas todos os instrumentos, e quando lhe perguntam como é possível, ele responde: “Eu não faço nenhum esforço, está tudo na minha mente”.

Durante as aulas de matemática, ele compõe música. A matemática não lhe interessa e nem uma outra doutrina qualquer. É mais curioso ainda, quando afirma que o seu cérebro possui três canais de músicas diferentes. Ele ouve simultaneamente todas, sem nenhuma perturbação. Concluo que não é da nossa geração, mas que veio de outra dimensão.

Não somente ele, mas muitos outros, que têm chamado a atenção dos estudiosos. No México, um menino de seis anos dá aulas a professores de Medicina e assim por diante... Fora aqueles que estão perdidos no anonimato.

ER – O que você diria aos pais que se encontram diante de filhos que apresentam essas características?

Divaldo - Os técnicos dizem que é uma grande honra tê-los e um grande desafio, porque são crianças difíceis no tratamento diário. São afetuosas, mas tecnicamente rebeldes. Serão conquistadas pela ternura. São crianças um pouco destrutivas, mas não por perversidade, e sim por curiosidade.

Como vêm de uma dimensão onde os objetos não são familiares, quando vêem alguma coisa diferente, algum objeto, arrebentam-no para poder olhar-lhes a estrutura.

São crianças que devemos educar apelando para a lógica, o bom tom.

A criança deve ser orientada, esclarecida, repetidas vezes.

Voltarmos aos dias da educação doméstica, quando nossas mães nos colocavam no colo, falavam conosco, ensinavam-nos a orar, orientavam-nos nas boas maneiras, nas técnicas de uma vida saudável, nos falavam de ternura e nos tornavam o coração muito doce, são os métodos para tratar as modernas crianças, todas elas, índigo, cristal ou não.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Como eu sempre digo: "me indigna a falta de indignação das pessoas"

Como posso aceitar passível que a Gisele Buchen ganhe 30 milhões de dólares por ano, enquanto existem pessoas que ganham 5 mil reais! "Há algo de podre no reino da Dinamarca", ou seja, isso não pode ser "normal". Como o trabalho dela pode ser tão absurdamente valorizado enquanto o trabalho de uma costureira de fábrica é tão absurdamente desvalorizado.

Não me venham com esse papo de que o esforço pessoal justifica este disparate. A Gisele Buchen teve apenas a felicidade de nascer dentro dos padrões sociais de beleza e o esforço de se manter em uma eterna dieta. E eu? Não faço parte deste padrão de beleza, mas estudei pra caramba, me dediquei bastante para minha profissão e vou ganhar o que? uns 10 a 15 mil reais por ano!

Poupem meus ouvidos com esse falatório de que se o cara tem é porque se esforçou pra ter. Quantas pessoas se matam de trabalhar e não alcançam nem 1/8 do que alguns poucos sortudos do mundo conseguiram. Você não acha que merecia ganhar mais? Ser profissionalmente mais valorizado? Então porque a costureira não pode ser mais valorizada? Ah, ela não estudou! Tá bom, então vamos todos estudar, fazer graduação e pós-graduação, mas quem irá costurar as nossas roupas, ou limpar nosso chã? Se somos nós do terceiro mundo que exercemos estas funções para os gringos.

Todas as profissões são dignas, não importa se necessita de estudo ou não. Claro que as pessoas que destinaram parte do seu tempo para se dedicar aos estudos devem ganhar mais dos que aqueles que não optaram por fazer isso, mas veja bem, ganhar mais e não milhões de vezes a mais. Que estude quem realmente queira estudar, pois assim não teremos médicos atendendo gente como bicho por que escolheu uma carreira que lhe dá dinheiro e status. Se trabalharmos em funções que nos proporcionem satisfação pessoal, seremos excelentes profissionais e não mais um passando por cima de todos para alcançar a ilusão do prestígio social.

Me desculpem os ignorantes, mas não posso achar "normal" a desigualdade absurdamente desigual na qual vivemos.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Uma crítica ao texto "Os Alunos" de Eduardo Galeano

Em nossa sociedade as crianças são divididas em três grupos, segundo Galeano no texto “Os alunos”, intitulados por ele como “os de cima”, “os de baixo” e “os do meio”. Neste texto são descritos os sentimentos e ações que limitam as crianças em decorrência dos rumos de nossa sociedade. Cada um dos grupos possui suas peculiaridades, mas todos têm um fator em comum, a castração da infância.

“Os de cima” criados em uma bolha de medo, vivem em um país ou cidade que não conhecem. São assombrados pelos possíveis assaltos e seqüestros que seu dinheiro atrai. Crescem sem identificação com lugar algum, são despojados de identidade cultural, mas possuem a certeza de viver em uma realidade cheia de perigos. Educados em uma realidade virtual em que o contato com a realidade concreta não passa da idéia do medo ou do consumo.

Após sua explanação sobre “os de cima”, Galeano discute o contraste destes com “os de baixo”. Aqui o autor nos faz perceber as diversas realidades que podem ser pintadas de acordo com a vida de cada criança. Enquanto “os de cima” vivem sob o medo de possíveis danos a seu patrimônio material ou vital, e evitam o contato com essa realidade freqüentando os metrôs de Paris e Nova York, “os de baixo” vivem sem poder desviar de uma realidade onde as balas são de chumbo e não de “arminhas” a laser.

Enquanto “os de cima” enfrentam o medo dos assaltos, “os de baixo” são insultados pela sociedade do consumo que lhes oferece o que também lhes é negado. Assim, “os de baixo” se jogam aos assaltos e seqüestros tão temidos por outras crianças. O desemprego, a falta de oportunidade, o ensino precário e a flexibilização do emprego, são algumas das realidades com as quais as crianças do grupo de baixo têm enfrentado em seu dia-a-dia.
Em meio a esses dois mundos, que apesar das diferentes situações possuem dificuldades sociais a serem enfrentadas, encontram-se as crianças do meio. Estas vivem entre duas realidades que se cruzam nas suas contradições, como os assaltantes e os assaltados, os empregados e os patrões. “Os do meio” compreendem a classe média escravizada pelo pânico. As situações que este grupo enfrenta transitam entre “os de baixo” e “os de cima”, como a possível perda do emprego e de ser assaltado.“Os do meio” assim como possuem maior poder aquisitivo como “os de cima”, também se frustram com o que não lhes é possível alcançar apesar do apelo consumista, como “os de baixo”. Para estas crianças o futuro que lhes aguarda, segundo Galeano, é uma vida de reclusão vigiada pelas babás eletrônicas.

Considerando todos estes problemas sociais enumerados pelo autor, vejo o medo como um sentimento sem classe social. Aqui percebe-se que independente do grupo de baixo, de cima ou do meio, de uma forma ou de outra é nas ruas que o perigo está sempre presente para nossa sociedade, seja pela circulação das drogas ou balas perdidas, pelos assaltos ou seqüestros. É nas ruas que se encontra o medo que assombra a todos. Vive-se em uma sociedade que cultua o medo, este sentimento é que parece mover as pessoas, deve-se dançar conforme sua música.

Não importa se rico ou pobre todos temem a perda da vida, o que muda é a situação. Enquanto uns são assaltados e sequestrados, outros vivem em meio a balas perdidas e tráfico de drogas. Por traz deste culto ao medo encontramos o maior mal de toda a humanidade, a desigualdade absurdamente desigual. Esse mal estimula cada dia mais a ocorrência destas situações que desapertam o medo. Assim, diante destas diferenças estrondosas só posso concordar com Galeano, são privilegiados os meninos e meninas, indiferente da pertença aos grupos por ele citados, que conseguem ser crianças em nossa sociedade.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ética!

Cada tempo e espaço possui uma ética, ela se modifica junto com as mudanças culturais. O certo e o errado compreende um consenso não tão acordado de livre e espontânea vontade, mas um consenso social.
A ética faz parte das amarras que nos prendem, é um dos carcereiros da liberdade utópica. Quanto mais ético sou, mais penso (ou sou condicionado a pensar segundo minha amiga Simone) antes de agir. O certo de hoje, poder ser o errado de amanhã. Muitos soldados cometeram assassinatos durante as guerras, mas no fervor das batalhas estes atos eram consequências irremediáveis. Hoje, estes são considerados assassinos por aqueles que não sujaram suas mãos, mas consentiram com tais acontecimentos.
A ética é relativa, assim como tudo o que é criado pelos homens. A sociedade tece as cordas que são utilizadas pela consciência moral para atar nossas mãos. No entanto, as cordas são de diferentes materiais e texturas de acordo com o contexto em que é realizada sua confecção. Onde está a ética? Qual ética?

Ps. Para um vida em sociedade a ética é de suma importância, em nenhum momento defendo que temos que agir de forma livre e inconsequente. Apenas estou refletindo e não julgando.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Liberdade

O que é ser livre? Quem é livre? A liberdade é utopia, não existe liberdade em sua concepção plena. Sim, podemos fazer o que quisermos, mas quem faz? Tudo traz consequências e nem sempre estamos preparados para enfrentá-las. Ao pensarmos em nossas ações sentimos as amarras mais firmes do que nunca. Podemos sentir a força dos nós segurando nossas mãos para trás. Se não pensarmos, essas amarras não passam de um breve desconforto, mas quanto mais refletimos sobre os prós e contras de nossas ações, os nós ficam cada vez mais apertados. A racionalidade nos prende, inibi nossas vontades. Vivemos em um mundo onde somos ensinados a pensar, a pensar muito. E quanto mais pensamos mais difícil fica de chegarmos a alguma conclusão. Não pensamos somente por nós, mas no que os outros vão achar de nossas decisões. Isto não é sinônimo de fraqueza, mas significa que vivemos em uma sociedade e a individualidade acaba sendo abafada pelo bem comum. Aqui entro em contradição, afinal o bem comum sempre deve prevalecer, mas existem certas decisões que dizem respeito muito mais a mim do que aos outros. Qual a medida certa? No momento estou com os nós bem apertados...logo aprenderei a desatá-los.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Mudar!!!!

Sou uma metarmofose ambulante como dizia Raul. Adoro novidades, mudar de rumo, de idéia, planejar coisas novas. Bom não é atoa que durante estes 6 anos de residência em Venâncio Aires mudei de casa 8 vezes. Não possuo nenhum estilo de me vestir, uso o que está de acordo com a minha alma no momento. Não possuo nenhuma forma unica e permanente de pensar, meus pensamentos são circulares e transitórios. Não me considero formada em uma graduação, apenas possuo o conhecimento certo para exercer a profissão de socióloga. Bem que minha mãe me disse que temos descendência cigana, não consigo ficar em nenhum lugar por muito tempo. Talvez eu esteja procurando o que ainda não encontrei e nem sei exatamente o que é. Enquanto isso sinto a necessidade de me transformar constantemente. E para mim, transformar-se não é deixar o que se viveu para traz ou desconsiderar tudo o que se pensa, mas aderir novas idéias e refletir sobre as velhas. Só sei que quando tudo parece muito acomodado começo a ter brotoejas.

Não gosto da calmaria de um açude prefiro a tormenta do mar.