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domingo, 6 de junho de 2010

Palmada

Quando era pequena levei algumas palmadas e hoje posso garantir que não foram tão ruins assim. Sempre quando se trata de crianças o assunto é complicado, qualquer tipo de agressão não dé boa mas faz parte da socialização dos indivíduos.
O que me parece confuso nesta história que envolve a crinalização da palmada é o que ela realmente representa. Já existem leis que protegem qualquer indivíduo de agressões físicas e psicológicas, então para que inventar mais uma.
O controle social pela agressão física sempre esteve presente na correção de desvios de comportamentos socias, sendo assim a palmada pode ser educativa. Não estou falando em espancamento, mas que as vezes a criança entre em um transe tão grande que só uma força externa é capaz de acordá-la.
Castigos também são ótimos meios de corrigir comportamentos errados, é basicamente isso que acontece com o nosso sistema penal. A privação da liberdade, ou seja, a privação de algo que é comum e apreciável por todos os indivíduos é uma forma de castigo em consequência de uma atitude desvirtuada.
Mas se com as crianças ficamos só na conversa acabamos não lhes ensinando a vida real, porque em muitos momentos da vida ninguém quer nos explicar ou entender nossas atitudes. Sem contar que aí fora a injustiça é muito grande, quer um exemplo, simples, é justo as pessoas perderem emprego por corte de despesas de uma empresa? Na ultima que eu trabalhei foi estabelecido corte de 10% dos funcionários e muita gente boa no que fazia foi demitida. Garanto que isso doeu muito mais do que as palmadas da minha mãe.
Em nenhum momento acho certo machucar uma criança ou qualquer ser vivo, mas as palmadas que não deixarm qualquer marca e que geram mais respeito do que dor não podem ser encaradas como um crime. Ao meu ver meus pais não foram criminosos quando me educaram, muito pelo contrario foram pais dedicados e zelosos comigo.

Me lembro da única vez que meu pai me deus umas palmadas no bumbum (era mais frequente minha mãe me corrigir). Ele é super calmo, mas daquela vez eu fiz ele perder a paciência. Daí ele me virou de bunda pra cima e deu umas palmadas com as duas mãos, chorei muito, mas não por que doeu e sim por ter sido a primeira vez que tinha tirado a paciência dele...hehe...eu mereci pode acreditar.

Um comentário:

Simone disse...

Concordo com você que algumas boas palmadas, sem excessos, são necessárias à criação dos filhos. Também levei as minhas quando criança e tenho consciência de que elas fizeram a diferença na minha formação enquanto pessoa. Hoje vejo que a ausência dessa "metodologia" na educação de colegas meus refletiu diretamente em sua índole. Será que uma coisa não tem nada a ver com a outra? Eu penso que uma é consequência da outra.