Aqui você vai encontrar pensamentos de alguém que não aceita as coisas como são, que não tolera frases como "sempre foi assim, não vai mudar". Não esqueça são apenas pensamentos, e eles nem sempre farão sentido para você.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Relações de gênero

As mulheres consquitaram seu espaço no campo público por meio das lutas feministas. Até este perído as relações de gênero eram permeadas pela divisão entre o publico e o privado. As discussões políticas e o trabalho, por exemplo, eram ligados ao masculino, enquanto a criação dos filhos e a organização do lar estava diretamente voltado ao femnino. Diante disto a mulheres procuraram se inserir em um campo até então masculino possuidor de maior valor social. Lutaram pelo direito de exercer trabalho produtivo, visto que o trabalho doméstico até hoje é considerado pela sociedade como improdutivo ou seja sem valor agregado. Lutaram pelo direito de espressar sua opinião quanto aos rumos da sociedade se inserindo, ainda timidamente, no campo polítco. No entanto, em nenhum momento elas abdicaram de seu espaço privado assim como os homens não lutaram para se inserir nele. Até hoje temos conhecimento das lutas feministas e de nenhuma luta masculina para exercer papeis tipicamente femininos.




Vivemos em uma sociedade predominantemente masculina onde os papeis sociais representados pelos homens sempre tiveram uma maior importância social o que levou as mulheres a lutarem para participarem dessas representações procurando visibilidade. Mesmo assim a sociedade continua a dividir os seres de sexos diferentes em gêneros também diferentes. A biologia se estende ao campo social, determinando assim ao homem e a mulher papeis determinados a serem desenvolvidos para serem homens ou mulheres. E estes papeis possuem características que são consideradas socialmente como naturais a cada gênero, como a sensibilidade feminia e a racionalidade masculina, características estas aprendidas em uma cultura que propaga essa herança social. Em decorrencia desta gramática moral do gênero surgem as piadas e gozações. Características femininas e masculinas já estigmatizadas pela sociedade são levadas ao exagero, reproduzindo então o senso cumum sobre as relaçoes entre homens e mulheres.



Mas é importante perceber que essas mesmas carcterísticas em alguns momentos descritas de forma depreciativa também são exaltadas pelas mulheres como simbolos de sua feminilidade. Quantas vezes já ouvimo falar de como o mundo seria melhor se fosse governado por mais mulheres, já que elas possuem uma sensibilidade maior para lidar com outro ser humano? ou, Da maravilha que é ter a capacidade de gerar uma vida?



Pois bem, é preciso entendermos que essas diferenças sociais entre homens e mulhers nada tem a ver com as diferenças biológicas. E assim como as mulheres já conseguiram mudanças significativas em seus papeis é possivel conseguir muito mais. Mas para isso é imprensidivel compreender a diferença entre o natural e o social. O que é construido socialmente e o que é dado pela natureza.



A diferença entre homens e mulheres existem porque as aceitamos, porque somos criados dentro desta estrutura aprendendo a viver desta forma, o que nos leva a legitimar essa relação. As mesmas mulheres que reclamam da sua jornada tripla de trabalho tem orgulho em dizer que o seu marido "ajuda" em casa. Quando dizemos isto estamos legitimando o fato de que a casa é responsabilidade feminina e ao homem cabe apenas ajudar.



Para finalizar gostaria de deixar este pensamento:

"Suas atitudes falam tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz" Ralph Waldo Emerson

2 comentários:

meu mundo disse...

Imagina ,filha se eles querem perder a mordomia de casa,roupa lavada,comida pronta..está luta acredito eu,nunca vai acontecer...

Anônimo disse...

larissa, bom dia! gostaria de um e-mail de contato seu para conversar sobre uma postagem que você fez a algum tempo atras sobre "cálculo amostral". gostaria de saber se você sabe a referência daquela fórmula sobre cálculo para populações finitas. aguardo seu contato. atenciosamente, júnio.
e-mail: professorjunioalves@yahoo.com.br