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sexta-feira, 4 de abril de 2008

A renúncia do bem comum em prol do bem particular

As pessoas em um primeiro momento me parecem contraditórias, mas quando olho mais de perto descubro que são apenas egoístas. Digo isso porque, todos estufam o peito para fazer cumprir os seus direitos enquanto não colaboram nem um pouco para cumprir os seus deveres.
Acho que posso arriscar em dizer que deveres e direitos funcionam como ação e reação, ou seja, quando não cumprimos com nossos deveres automaticamente estamos descumprindo com os direitos do próximo. E é nessa perspectiva que digo encontrar aparentemente uma contradição dos indivíduos que exigem o cumprimento de seus direitos, sendo que muitas vezes esses "direitos" estão a interferior no processo de um direito alheio.
Cabe, no entanto, levantar o aspecto para relativização de direitos e deveres e apartir disso podemos intender que não se trata de uma contradição do indivíduo mas de um ato egoísta. O que quero dizer refere-se ao fato que o dever pode ser disconsiderado pelo indivíduo quando lhe for conveniente e após essa internalização do contexto situacional que lhe convém o mesmo indivíduo faz valer o seu "direito" relativizado. Digo isto porque este "direito" pode ser assim considerado apenas pelo indivíduo que o reclama, enquanto para o outro indivíduo que sofrerá a reação irá considerá-lo um desrespeito ao seu direito.
Portanto, o que parece prevaler nesta lógica de reclames por direitos é a esfera privada, de modo que o direito e o dever andam de acordo com a necessidade particular do indivíduo. Então me pergunto: Onde fica o bem comum?

Um comentário:

Anônimo disse...

Tu nem precisaria me contar onde foi que encontrou o peito estufado, eu encontro vários desses...será que trabalhamos no mesmo ambiente? Já sei...vc trabalha com universitário...eu sabia!

Beijos inarônicos